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Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida."
Platão
"As crianças têm mais necessidade de modelos do que de críticas." Joseph Joubert
"As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo." Epicuro
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A psicoterapia comportamental na infância e adolescência é uma modalidade de atendimento clínico, baseado nos princípios da Análise do Comportamento. Tem como objetivo promover mudanças no comportamento, sendo ele observável (ex: correr, gritar, verbalizar, reagir, agredir) ou não (ex: pensar, sentir, imaginar).
Mudar o comportamentos significa ajudar a criança e o adolescente a se tornar consciente, ou seja, a discriminar a função dos comportamentos em sua própria vida e decidir mudá-los para obter uma vida melhor.
Ao buscar as causas do comportamento, sendo ele “adequado” ou “problema”, é necessário observar três instâncias: espécie (filogênese), história de vida (ontogênese) e ambiente em que se vive (sociocultural).
A Avaliação Comportamental inicial com crianças e adolescentes, é realizada com os pais ou responsáveis, para obter informações referentes a criança e a dinâmica familiar. Cabe ressaltar que a avaliação não é apenas uma fase, é um processo, visto que o comportamento é multideterminado e pode adquirir nova função.
A metodologia utilizada para a avaliação é a análise funcional do comportamento, caracterizada por compreender que qualquer comportamento está numa relação específica com o ambiente e é mantido pelas consequências. O terapeuta analisa os comportamentos da criança e do adolescente, compreendendo o que “provoca” e o que mantém o mesmo. Por meio dessa análise, é possível levantar hipóteses, identificar déficits e excessos comportamentais.
A intervenção comportamental com crianças ou adolescentes é sempre individualizada e integra os aspectos do desenvolvimento humano: motor, cognitivo, social, emocional e verbal.
Pode-se ressaltar que a psicoterapia comportamental com crianças e adolescentes, além de possuir uma metodologia própria (utilização de jogos, fantasia, brincadeiras, tarefas e temas infanto-juvenis) considera que o psicoterapeuta é um modelo e agente reforçador no contexto terapêutico.
A psicoterapia é educativa e preventiva, promove a aprendizagem de comportamentos que concorram com o problema. A criança ou o adolescente e seus pais/cuidadores aprendem com o terapeuta novos comportamentos (mais saudáveis) por modelo e/ou por instruções de regras, tarefas e leituras. O objetivo é de desenvolver estratégias educativas mais eficazes e instrumentos para mudar o comportamento.
O terapeuta trabalha tanto focado diretamente no paciente, quanto como mediador na relação da criança/adolescente com seu meio, ou seja, entre situações e pessoas que podem facilitar o aparecimento de padrões comportamentais considerados “problemas”.
Quando necessário, o terapeuta faz observação do paciente no ambiente escolar e entrevista com os profissionais da educação e outros como pediatra, fonoaudióloga, psiquiatra, etc .
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